BYOD (Bring Your Own Device ou Traga seu Dispositivo) é cada vez mais popular no local de trabalho, mas metade das organizações estão se expondo a riscos extras desnecessários por não implementar uma política clara de uso, de acordo com a Bitglass.


O fornecedor de segurança entrevistou 150 profissionais de TI e segurança na Cloud Expo Europe em Londres no início deste ano.


Ele revelou que 74% estão permitindo que os funcionários usem seus dispositivos pessoais no trabalho, mas 47% não possuem uma política para gerenciá-los ou não sabem se existiram.


Também foi preocupante o fato de que mais de um quarto dos entrevistados (28%) afirmaram não aplicar qualquer autenticação multifator (MFA) para proteger dispositivos pessoais.


Steve Armstrong, diretor regional da Bitglass, argumentou que o BYOD pode aumentar a produtividade, a economia de custos e a retenção de talentos, mas, ao fazê-lo, pode aumentar o risco de perda de dados se políticas adequadas e controles de segurança não forem implementados.


Para colher com segurança os benefícios do BYOD, as organizações precisam de ferramentas avançadas, como análise de comportamento de usuário e entidade (UEBA) e prevenção de perda de dados (DLP)”, acrescentou.


Além disso, eles devem ser capazes de limpar seletivamente dados corporativos de dispositivos pessoais sem afetar os dados pessoais neles contidos. No entanto, para que as implantações sejam bem-sucedidas, esses recursos precisam ser implementados por meio de uma solução sem agente que não prejudique a privacidade ou a funcionalidade do dispositivo.


Um estudo de 2018 revelou que 61% das pequenas empresas britânicas sofreram um incidente de segurança cibernética após a introdução do BYOD.


Uma pesquisa de violações do governo feita no início deste ano afirmou que o uso de dispositivos pessoais “tendem a ser menos comumente cobertos” por políticas de segurança cibernética.